O gato sagrado da Birmânia recebeu esse nome por descenderem diretamente
de uma linhagem de gatos que viviam dentro dos mosteiros budistas birmaneses.
Segundo a lenda budista, havia, em um determinado templo, um gato
branco de pelo comprido que era o fiel companheiro de um sacerdote.
Quando este morreu, assassinado por invasores, o gato pulou para cima do
corpo de seu dono e aí ficou, para evitar que alguém se aproximasse.
Nesse momento, sua pelagem foi ficando cor de creme. Os olhos dourados
tornaram-se azuis e as patas, nariz, orelhas e cauda azuis-cinzentos.
Apenas os quatro pés, que estavam em contato com o corpo do defunto,
permaneceram brancos.
Os espécimes dessa raça apresentam olhos azuis, pelos longos e corpos
musculosos. A pelagem não forma nós, nem cachos, exceto da região do
abdômen. As fêmeas pesam no máximo 5 kg, sendo bem menores do que os
machos, que podem chegar aos 8 kg. Sempre andam com a cauda ereta e
nascem brancos, adquirindo a coloração definitiva após alguns meses.
Alguns gatos dessa raça nascem portando cardiopatias congênitas.