A caravela era um barco pesqueiro, utilizado principalmente ao longo da costa da Europa, mas que também podia ser utilizado em alto mar. As caravelas eram pequenas, com no máximo três mastros até então, e utilizavam velas num fomato que foi batizado "latino" (triangular). Eram barcos fáceis de conduzir e controlar.
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
quinta-feira, 18 de maio de 2017
terça-feira, 4 de abril de 2017
Barco
O barco é o símbolo da travessia da vida e da morte.Representa a viagem cumprida ao longo da vida, ou a travessia que leva a alma dos mortos para um outro mundo. Mas além deste significado relacionado à morte, o barco também pode ter um sentido oposto, e relacionar-se à travessia em direção à vida, ao nascimento. Em termos simbólicos, o barco representa genericamente quase todos os tipos de embarcações, e significa proteção e segurança.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Súplica
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Barco
"A grandeza não é onde permanecemos,
mas em qual direção estamos nos movendo. Devemos navegar algumas vezes
com o vento e outras vezes contra ele, mas devemos navegar, e não ficar à
deriva, e nem ancorados."
Oliver Wendall Holmes terça-feira, 5 de julho de 2016
Motivos
No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
Mario Quintana
Namoradinhos
O termo amor cortesão surgiu com Gaston Paris, no final do século XIX, para designar a forma de amar expressa nas canções dos trovadores do século XII da região de Languedoque, onde teria se originado. Suas regras teriam origem em Ovídio (no seu Ars Amatoria), na poesia árabe ibérica e no platonismo, embora guardem realmente caracteres do ambiente palaciano no qual se desenvolveu - e pressupõem uma série de normas que formam uma espécie de código a ser obedecido. Por este código o homem deveria demonstrar seu valor, sua coragem, para merecer da amada uma recompensa, que deveria ser razoável - pois a dama deveria obrigatoriamente a ela aquiescer, sob pena de ser taxada de cruel e desalmada. Havia, contudo, o componente de que o objeto do amor - a mulher amada - deveria ser inatingível, quer por a dama ocupar uma posição social mais elevada, quer por já se encontrar comprometida ou, mais raramente, até mesmo ser casada. Este seria o "verdadeiro amor", em contraste com o "falso amor", onde haveria falsidade nas declarações e na devoção, ciúmes indevidos ou inconstância nos sentimentos.
Da região de origem, no Languedoque, se espalhou ao sul até a Itália, e ao norte, em França, alcançando também a Portugal - onde é lapidar a obra Amadis de Gaula, de Vasco de Lobeira. Este era o livro de cabeceira de Dom Quixote, personagem de Miguel de Cervantes que veio a zombar desse amor ideal, e assim selar o fim da cavalaria e seus códigos morais; apesar disto as narrativas cavalheirescas perduram no tempo.
quarta-feira, 25 de maio de 2016
A grandeza do mar
Você sabe por que o mar é tão grande?
Tão imenso? Tão poderoso?
É porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros
abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro, centímetros acima de todos os rios,
não seria mar, mas sim uma ilha.
Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.
A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.
É impossível vivermos satisfatoriamente.
Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber viver.
Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará.
Porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder.
E isto você já sabe.
Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade
o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda, a vida e a morte.
Paulo Roberto Gaefkequarta-feira, 23 de março de 2016
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Navegar...
"A grandeza não é onde permanecemos,
mas em qual direção estamos nos movendo. Devemos navegar algumas vezes
com o vento e outras vezes contra ele, mas devemos navegar, e não ficar à
deriva, e nem ancorados."
Oliver Wendall Holmes quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Súplica
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
sexta-feira, 13 de março de 2015
Arca de Noé
Conforme a tradição bíblica, Deus decidiu destruir o mundo por causa da
perversidade humana, mas poupou Noé, o único homem justo da Terra em sua
geração, mandando-lhe construir uma arca para salvar sua família e
representantes de todos os animais e aves. A certa altura, Deus
interrompeu o Dilúvio, fazendo as águas recuarem e as terras secarem. A
história termina com um pacto entre Deus e Noé, assim como com sua
descendência.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Ilha
Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites,
manhãs e madrugadas em que não precisamos de
morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente e entra
em nós uma grande serenidade, e dizem-se as
palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas
mãos.
Com doçura.
Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a
vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o
sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do
mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos
ossos dela.
Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres
como a água, a pedra e a raiz.
Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste.
manhãs e madrugadas em que não precisamos de
morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente e entra
em nós uma grande serenidade, e dizem-se as
palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas
mãos.
Com doçura.
Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a
vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o
sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do
mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos
ossos dela.
Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres
como a água, a pedra e a raiz.
Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
domingo, 18 de janeiro de 2015
Veleiro
Bom marinheiro só se faz
Com tempestade no mar
Que o ensina velejar
São e salvo retornar.
E a pipa só pode voar
Se um vento forte a empinar
E com sua força arrastar
Seu corpo leve no ar
Tudo é difícil mas é só
até fácil se tornar
Boas notícias vão chegar
Se você acreditar.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Porta-objetos
Eu adoro esses motivos dessa revista japonesa. São sempre tão cute e diferente... Olha esse, lindo! Sem falar na ideia do porta-objetos!
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Barrados marinhos
A reprodução dos cavalos marinhos ocorre na primavera. Os ovos postos
pela fêmea são fertilizados pelo macho que os guarda em uma bolsa na
base de sua cauda. Dois meses mais tarde, os ovos se abrem e o macho
realiza violentas contorções para expelir os filhotes. Estes são
transparentes e pouco maiores que um centímetro. Sobem logo à superfície
para encher suas bolsas de ar, para poderem se equilibrar na água. Já
se tornam independentes de seus pais, mesmo sendo frágeis. O macho gera
400 filhotes por vez.
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