No século XI, o pensamento teológico sobre os anjos sofreu mudanças. Santo Anselmo rejeitou as relações de causalidade entre a queda dos anjos e a criação de Adão. A teologia de São Bernardo
conferiu aos anjos um papel essencial na ascensão mística, uma vez que
esses seres celestes seriam responsáveis por preparar a alma para a
visão de Deus. Nessa época, emerge a figura do anjo da guarda individual.