Os anjos são descritos por Hodson como tendo uma atitude em relação a
Deus completamente diversa da humana, não concebendo uma existência
personalizada individual, mas sim uma consciência única central e ao
mesmo tempo difusa e onipresente, de onde suas próprias consciências
derivam e à qual estão inextrincavelmente ligadas. Sentem-se unidos a
esta consciência e para eles não é possível, exatamente por esta
unidade, experimentarem egoísmo, separatividade, desejo, possessividade, ódio, medo,
revolta ou amargura. Apesar de serem essencialmente seres amorosos, seu
amor é impessoal, sendo extremamente raras associações estreitas com
quaisquer indivíduos. Em seus estudos Hodson os divide em quatro tipos
principais, associados aos quatro elementos da filosofia antiga: terra, água, fogo e ar.