Neste relacionamento homem e animal, o cão não se importa se seu dono reside em uma mansão ou na rua, qual a sua religião ou a cor de sua pele.
Vasilhas com água limpa e comida, cuidado, carinho e respeito são o
suficiente para conquistar a confiança dele, que por isso, recebeu o
título de melhor amigo do homem, antes mesmo da frase ser dita pela
primeira vez. Em retribuição aos cuidados, o canino está sempre disposto
a acompanhar o humano, não difama
ninguém e não se importa com a aparência dos outros. Por vezes, a
ligação é tão forte, que se o dono adoece, o cão fica ao pé da cama lhe
esperando levantar. Um dos exemplos dessa forte ligação foi a menina
ucraniana Oxana Malaya,
a chamada garota-cachorro. Cuidada e criada por cães, adaptou-se ao
ambiente no quintal de casa e viveu cinco anos como membro da matilha. Por estas razões, é tido como integrante da família por muitas pessoas
e, por suas habilidades adquiridas, é um grande ajudante nas mais
variadas tarefas. Por outro lado, há a desconfiança de que o cão não seja um animal de estimação, mas sim um evoluído parasita.
Tal afirmação advém do fato do canino se adaptar completamente para
satisfazer a necessidade biológica que o ser humano tem de cuidar de
outro ser dependente e o tornar familiar,
como também estar sempre perto quando o homem se sente só, aflito ou
inseguro, e por, aparentemente estar no controle, pois o homem lhe dá
comida quando sente fome, o leva ao veterinário quando está doente e lhe
dá atenção quando pede.