“No século XVI, os círculos bruxos do noroeste da Espanha utilizavam
o sangue do sapo para confeccionar seus unguentos de voo. Em 1525 Maria
de Ituren confessou ter digerido um unguento de voo a partir de pele
de sapo e tanchagem, sem dúvida misturados em uma base oleosa. As
bruxas suecas fabricavam os seus unguentos com gordura de sapo, saliva
de serpente e plantas venenosas. Os covens alemães têm a reputação de
fritar os sapos para preparar tais unguentos. Os unguentos a base de
gordura de sapos eram também utilizados pelas bruxas húngaras e do Leste
da Europa para chegar ao êxtases do “voo pelo espírito”.