No início da Idade Média, isto é, na Alta Idade Média, as invasões bárbaras levaram ao isolamento e à vida nos feudos, desagregando as cidades e praticamente extinguindo o comércio em toda a Europa.
Dentro destas condições, as vestimentas passaram a ser produzidas
artesanalmente, com fibras naturais e em cores cruas, tornando-se raras e
exclusivas, apesar de extremamente básicas. A forma se assemelhava às
bizantinas e a elite, formada pelos guerreiros e sacerdotes, se
distinguia dos camponeses também através da vestimenta, a qual era
colorida (normalmente vermelho ou verde). As roupas eram confeccionadas
em casa, evoluindo das túnicas
merovíngias (de comprimento até a altura dos joelhos, bordadas nas
pontas e amarradas por cintos) até as ricas vestimentas da época carolíngia, com enfeites de brocado.
Com o passar do tempo os camponeses começaram a tingir tecidos em tom azul, pois este é facilmente conseguido através da ureia.