A flor é uma estrutura de crescimento determinado que é composta por folhas modificadas, quer estrutural quer funcionalmente, com vista à realização das funções de produção dos gametas e de protecção dos mesmos, através dos antófilos.
O caule caracteriza-se por um crescimento indeterminado. Em contraste, a flor apresenta um crescimento determinado, já que o seu meristema apical pára de se dividir mitoticamente
depois da produção de todos os antófilos ou peças florais. As flores
mais especializadas têm um período de crescimento mais curto e produzem
um eixo mais curto e um número mais definido de peças florais em relação
às flores mais primitivas.
A disposição dos antófilos sobre o eixo, a presença ou ausência de
uma ou mais peças florais, o tamanho, a pigmentação e a disposição
relativa das mesmas, são responsáveis pela existência de uma grande
variedade de tipos de flores. Tal diversidade é particularmente
importante nos estudos filogenéticos e taxonómicos das angiospérmicas. A interpretação evolutiva
dos diferentes tipos de flores têm em conta os aspectos da adaptação da
estrutura floral, particularmente aqueles que estão relacionados com a polinização, a dispersão dos frutos e das sementes e a protecção das estruturas reprodutoras contra os predadores.
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