Esse quadro é maravilhoso. Uma imagem Neoclassica fantástica. Você lembra das suas aulas de literatura? Lembra o que foi o Neoclassicismo? Vamos relembrar um pouco:
Trata-se de um movimento artístico internacional que surge na segunda
metade do séc. XVIII e culmina no período Napoleónico
(estilo Império), exercendo posteriormente uma influência decrescente,
embora marcando, ao longo do séc. XIX, o estilo oficial de vários
países, particularmente a América do Norte (Greek revival).
O neoclassicismo surgiu como reacção à artificialidade
do rococó e impôs como prática a simplicidade, nas linhas,
formas, cores e temas, bem como o aprofundamento de ideias e sentimentos.
Inspirou-se nas formas primitivas da arte clássica: o puro contorno
linear, a abolição do claro-escuro. Para os escultores neoclássicos,
a essência da pureza residia no mármore branco da estatuária
grega. No neoclassicismo, o espírito científico, racional
e didáctico dos enciclopedistas do Século das Luzes associou-se
ao mítico retorno à Natureza propagado por Rousseau. Para
os artistas neoclássicos os conceitos de racionalismo e sensibilidade
não eram opostos. A compaixão é própria das
pessoas virtuosas e a temática neoclássica pretendia exaltar
a virtude. Mas tal como a teoria mítica do bom selvagem provou ser
utópica, também o foi um estilo que viu na Arte Clássica
e nos heróis de Plutarco os modelos de perfeição a
reinstalar no mundo.
A teoria estética do neoclassicismo foi desenvolvida por Johann Joachim Winckelmann (1717-1768), em 1764, na sua História da Arte da Antiguidade, e teve Roma como centro de divulgação.
Para o conhecimento da estatuária antiga contribuíram grandemente as escavações de Herculano, empreendidas em 1748 por Carlos III de Bourbon, Rei de Nápoles. Os resultados foram divulgados entre os amadores por Charles-Nicolas Cochin (1751) e pelo Conde de Caylus (1752), e mais tarde publicados em oito magníficos volumes da Antichità di Ercolano e spaste (1757-1792).
A teoria estética do neoclassicismo foi desenvolvida por Johann Joachim Winckelmann (1717-1768), em 1764, na sua História da Arte da Antiguidade, e teve Roma como centro de divulgação.
Para o conhecimento da estatuária antiga contribuíram grandemente as escavações de Herculano, empreendidas em 1748 por Carlos III de Bourbon, Rei de Nápoles. Os resultados foram divulgados entre os amadores por Charles-Nicolas Cochin (1751) e pelo Conde de Caylus (1752), e mais tarde publicados em oito magníficos volumes da Antichità di Ercolano e spaste (1757-1792).
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